Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Notícias, imagens e vozes que retratam a actualidade florentina. Projecto desenvolvido por Susana Soares, repórter residente da RTP/Açores na ilha das Flores.
Em reunião de Assembleia Municipal, o orçamento da autarquia de Santa Cruz para o ano de 2013 foi aprovado por maioria.
Totalizadas em 3.383.101€, as grandes opções do plano incidem maioritariamente nos transportes, comunicações e cultura.
Estiveram presentes no salão nobre da Câmara Municipal de Santa Cruz cerca de 165 crianças para receber presentes do Pai Natal.
O objetivo da autarquia foi proporcionar um dia diferente aos mais pequenos.
Realizou-se ontem um almoço de Natal entre 70 idosos dos centros de convívio da ilha das Flores.
Uma iniciativa levada a cabo pelo Instituto de Desenvolvimento Social, em colaboração com as das entidades locais.
O Parque Natural das Flores promove amanhã, dia 15, o peddy paper "À descoberta do Centro", no centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão, a partir das 14h.
A Jangada estreou no passado dia 12, no auditório da Escola Básica das Lajes, O Sonho do Burro Malaquias.
O texto da peça é dirigido às crianças no sentido de alertá-las para a igualdade entre todos.
No próximo domingo O Sonho do Burro Malaquias será apresentado ao público em geral, no auditório da Escola Básica e Secundária, em Santa Cruz.
O dia 8 de dezembro marcou o encerramento das celebrações em honra de Nossa Senhora da Conceição. Para além de homenagear a padroeira da vila de Santa Cruz, a realização da festa teve como finalidade angariar fundos para as obras do Passal.
O Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça colocou em hasta pública duas casas de magistrados, localizadas no antigo Bairro dos Franceses, em Santa Cruz. A venda não foi concretizada por falta de propostas. A base de licitação da vivenda Pastenague foi de 72.250€ e no caso da vivenda Les Dauphins, o valor base traduziu-se em 63.750€.
Os processos dos imóveis podem ser consultados na sede da Direção Geral do Tesouro e Finanças. A visita aos prédios deve ser solicitada à entidade responsável pelo leilão.
Autor: João Maria Barcelos
Há muitos, muitos anos, andavam uns rapazinhos correndo o calhau quando encontraram, entalada entre duas pedras, uma carta de jogar — vinha a ser a rainha de copas. Novinha do trinque, como se saísse da fábrica. Com todo o cuidado, levaram-na para a povoação. O adro da igreja era pequeno para conter tanta curiosidade. Confusa, a patuleia interrogava-se: que seria aquilo?! Todos se puseram a dar volta ao miolo, olhando para o pequeno postal que mostrava o busto de uma donzela loira acompanhado de dois corações vermelhos, um em cada canto transverso. Que cheirava a coisa divina, isso sim, ninguém tinha dúvidas! Assim, coçando a cabeça e semicerrando os olhos, balbucia um dos mais afoitos na arte de imaginar:
— Deve de ser uma santa!...
Das bocas abertas saltam ohs de espanto atordoado de incerteza. E talvez fosse mesmo — uma santinha perdida, abandonada por algum navio ora naufragado. Isso mesmo. Agora já não havia dúvidas. Era uma santa do Céu. Muito semelhante àquelas que o Senhor Padre usava para assinalar as páginas da pequena bíblia de bolso que consigo sempre trazia. Talvez até mais sagrada, a avaliar pelos bonitos corações vermelhos presentes!…
Era de agradecer ao Céu a ventura de tão inesperado acontecimento — a chegada de mais uma santa protectora!
— Santa, é com certeza, mas que santa será?
De um dos cantos do adro, logo responde um erguendo a voz:
— É muito fácil, como a gente nã sabe o nome da santa, o melhor é rezar a ladainha que o senhor Padre António— Deus lhe dê o Céu! — nos ensinou. Todos concordaram. Com a devida entoação e pausado ritmo, lá iniciam a ladainha:
— Santa Maria Madalena...
— Ora pro nobis...
— Santa Luzia...
— Ora pro nobis...
Em cada invocação, cadência bem ritmada, o coro aumenta de intensidade.
— Santa Catarina...
— Ora pro nobis
— Santa Quitéria...
— Ora pro nobis...
— ...
Como já não havia santa que restasse do gineceu da divina corte celestial, e para que se não perdesse a imploração colectiva, levanta-se um deles e, na mesma entoação, brada aos céus:
— Seja que santa for...
Automaticamente, logo todos respondem em coro:
— Ora pro nobis...
Nota: Esta historieta era contada antigamente nas Flores para achincalhar os Corvinos.
Glossário:
correr o calhau — percorrer o rolo à procura achados.
achados — coisas encontradas nos rolos, trazidas pelo mar.
A Associação de Jovens da ilha das Flores realizou nos dias 7 e 8 de dezembro uma feira alusiva ao Natal, no Grupo Desportivo "Os Minhocas".
O objetivo da iniciativa é promover os produtos em exposição e, ao mesmo tempo, celebrar o Natal.
A Câmara Municipal das Lajes está a organizar um torneio de Futsal, com o apoio da Direção Regional do Desporto.
Os jogos decorrerão entre os dias 17 e 28 de dezembro, no gimnodesportivo das Lajes.
Os interessados devem inscrever-se até ao dia 12 de dezembro.