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FLORES ONLINE



Quinta-feira, 31.01.13

Bombeiros das Flores assinalaram 62 anos de existência

A Associação de Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores comemorou o seu 62º aniversário no passado dia 25 de janeiro com desfile de viaturas, parada e entrega de divisas e medalhas de assiduidade. 

A instituição, que conta atualmente com 27 elementos, tem vindo a deparar-se com um decréscimo acentuado no número de bombeiros voluntários e com a degradação das suas infraestruturas.

 

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por Susana Soares às 15:02

Quarta-feira, 30.01.13

Câmara Municipal de Santa Cruz promove convívios de Carnaval

A autarquia de Santa Cruz promove no próximo dia 31 de janeiro, às 13h30, no Grupo Desportivo Os Minhocas, um convívio sénior, com animação e lanche. A iniciativa carnavalesca estende-se igualmente ao público mais jovem e, por isso, no dia 10 de fevereiro, às 15h00, terá lugar no pavilhão gimnodesportivo de Santa Cruz uma matiné.

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por Susana Soares às 22:28

Segunda-feira, 28.01.13

Concentração de palhaços

A Associação de Jovens das Flores promove, no próximo dia 11 de fevereiro, a partir das 14h, uma concentração de palhaços. A iniciativa destina-se a pessoas de todas as idades e inclui jogos e lanche para as crianças. As inscrições devem ser formalizadas até ao dia 5 de fevereiro.

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por Susana Soares às 16:16

Sábado, 19.01.13

Grupo de teatro "A Jangada" apresenta novo projeto

O Grupo de teatro A Jangada está a organizar o projeto "Abril, mês da Revolução", um espetáculo de rua que tem como principal objetivo explicar aos jovens a vivência associada ao 25 de abril. 

O projeto foi apresentado a todos os intervenientes no salão do Grupo Desportivo Os Minhocas.


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por Susana Soares às 14:26

Sábado, 19.01.13

Tomada de Posse na Misericórdia de Santa Cruz

Depois de estar 12 anos à frente da Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz, Dora Valadão foi reeleita. A tomada de posse dos novos corpos gerentes decorreu no passado dia 11 de janeiro, no lar de idosos, resultado do ato eleitoral realizado a 15 de dezembro.

A modernização da farmácia e a ampliação do lar de idosos são os principais objetivos da Instituição.

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por Susana Soares às 14:21

Quarta-feira, 16.01.13

Lenda do Monte das Cruzes

Autor: João Maria Barcelos

No início do povoamento da Ilha, o monte que encima a Vila de Santa Cruz estava pejado de silvas, algumas já com troncos como punhos, de tantos anos bravios. Não havia ninguém que se aventurasse a penetrar ali, tal a braveza da monda. Assim, inculto e agreste, permaneceu muitos anos. Toda a encosta até abaixo era um emaranhado de silvas, cobrindo o chão onde algumas faias tristes e raquíticas teimavam em crescer.

Nesse tempo remoto, já os Frades Franciscanos viviam no Convento de São Boaventura, com a sua igreja anexa, onde hoje está instalado o Museu das Flores. Por opção, levavam uma vida miserável, jejuando e rezando. Ajudavam o povo sem contrapartidas. Um dia, vendo muita gente passando fome por falta de terrenos cultiváveis, lembraram-se de serem eles próprios a desbravar aquele monte bravio que todos os dias avistavam, a fim de criar terras lavradias da sua grande encosta para o cultivo do trigo. E mal o pensaram, logo começaram a árdua labuta. Do erguer do Sol ao alpardecer, com foices roçadoiras e enxadas, trabalhavam sem parar. Quando o dia começava a despedir-se, exaustos e extenuados, ainda conseguiam reunir forças para cortar dois ramos de faia: amarravam-nos em cruz e erguiam-nos no lugar onde tinham terminado a tarefa do dia. Era o símbolo do seu sacrifício, à semelhança do que fizera Jesus no Monte Calvário.

Mas o monte era extenso demais para braços tão escassos. Contudo, os Frades não desistiam. Semanas, meses, anos, diariamente trabalhavam de sol a sol. Atrás de si, lindas terras iam surgindo. Ao fim de sete anos, estava toda a encosta desbravada. E todo aquele monte se orgulhava da sua nova imagem. Da Vila agora avistava-se as muitas cruzes ao céu erguidas. Passou então o povo a chamar-lhe Monte das Cruzes. Durante muitos anos foi local de cultura de trigo, fartura para tanta gente. Depois, fizeram pastagens, mais tarde divididas por bardos de hortênsias, intensamente floridas todas as primaveras. As cruzes, essas, desapareceram com o desfazer dos anos. O nome ficou para sempre — Monte das Cruzes. E o Museu ainda guarda as velhas foices, muito puídas de tal árduo trabalho.

O símbolo da cruz ainda hoje se mantém na heráldica da Freguesia de Santa Cruz das Flores, testemunhando, no brasão da Câmara Municipal, o sacrifício daqueles frades laboriosos.

 

Glossário:

alpardecer - entardecer

foice roçadoira — espécie de podoa de cabo comprido.

monda — erva daninha.

terras lavradias — terras lavradas.

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por Susana Soares às 15:26

Sexta-feira, 11.01.13

Associação de Jovens promove curso de Espanhol e concurso destinado a crianças

A Associação de Jovens das Flores irá realizar um curso básico de Espanhol entre os dias 21 e 26 de janeiro.

Os horários são os seguintes:

21 a 25 de janeiro - das 18h às 20h

26 de janeiro - das 14h às 17h

As inscrições devem ser concretizadas até ao próximo dia 18 através do Facebook da Associação de Jovens (https://www.facebook.com/associacao.jovens), do e-mail (ajflores@sapo.pt) ou diretamente com a Cecília Estácio.

No dia 28 de janeiro, às 18h, terá lugar a 4ª edição do concurso "O Elo Mais forte", iniciativa destinada a crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 13 anos. 

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por Susana Soares às 12:59

Quinta-feira, 10.01.13

Ilha

Autora: Gabriela Silva

Quando eu nasci, não sabia que o meu berço era uma ilha.

Ninguém sabe, quando nasce, se a sua vida vai ser uma aventura ou um desígnio!

À medida que vamos crescendo, vamos tomando consciência do espaço que ocupamos na comunidade, começamos a reconhecer os rostos que nos são familiares e vamos tomando consciência de que pertencemos a um lugar.

Deve ter sido aí, quando a noção de pertença apareceu na minha vida, que percebi que não podia fugir da ilha. Talvez pudesse ir até à porta da igreja ou mesmo correr da Fazenda a Santa Cruz. Porém, haveria sempre um ponto onde a minha corrida tinha que parar.

Era o mar. Esse mar que define um conceito que nos acompanha pela vida toda. Ilha. Mar à volta. Pedaço de terra rodeado de água por todos os lados. Fazia lembrar o recreio da escola, o jogo das escondidas ou a cabra cega e os colegas todos a um lado a cercarem o portão para eu não fugir. E sentia uma inquietação que não sabia explicar.

Um dia terei ido a Santa Cruz e descobri o Corvo. Afinal, não estávamos sós. Havia mais ilhas. Mais tarde, na escola, aprendi que várias ilhas formam um arquipélago. Mas via as ilhas num mapa e nunca se percebe uma ilha num mapa! Eu nunca percebi.

Aos 8 anos, com a falta de vista, tive que ir ao Faial. Viver na ilha também queria dizer que não se podia ficar doente sem sair. A ilha é de gente saudável.

No Faial, sim, percebi a ilha e as ilhas mas a noção de arquipélago levou ainda muito tempo a consolidar. Só fui a S. Miguel depois de adulta, depois de já ser professora! Nesse tempo as viagens eram feitas de barco e eu era enjoadiça. Doze horas no Ponta Delgada para chegar ao Faial, já eram castigo que me bastasse!

Só quando percebi que existem milhares de ilhas no mundo é que percebi que havia incorrido no erro de pensar que só a minha ilha era uma ilha à séria.

Nos tempos que correm, basta ir ao Google, ao Google Earth ou a qualquer outro motor de busca da internet, para ter a resposta rápida e eficiente a todas as perguntas que nos apeteça colocar a essa máquina do tempo e do espaço que tudo sabe. Acontece que eu vivi sempre sem internet. Até vivi sem luz elétrica, sem água canalizada e sem estradas. E fui feliz. Mas fui incompleta, claro! (Ou não).

Os anos foram passando desde que conheço muitas ilhas, muitas cidades e até alguns países. Aprendendo todos os dias coisas novas, assimilando novas culturas, falando outras línguas. A vida é dinâmica e o tempo encarrega-se de fazer os milagres mesmo sem a nossa intervenção. Somos habitantes de um planeta incrível onde a mutação é permanente. Também me lembro do tempo em que a ilha não dependia do exterior para se sustentar porque as pessoas eram humildes mas criativas, toda a gente cultivava a terra e éramos todos muito iguais em necessidade e recursos. Meio século depois, a ilha depende em quase tudo do exterior. São façanhas daquilo que chamamos de evolução ou progresso.

Também me lembro do tempo em que as pessoas eram solidárias e compassivas umas com as outras. Hoje, nos museus é que encontramos os sinais dessa forma fraterna de viver a vida.

Mas voltemos ao presente. Em pleno século XXI nas Flores. E eu de novo a pensar que somos uma ilha única! Tantas voltas, tanto tempo, tanta cultura adquirida, para voltar ao mesmo lugar! Afinal, a ilha das Flores, no contexto dos tais milhares de ilhas que a internet nos fez desvendar, continua a ser este lugar único, magnífico, que cabe no coração de qualquer um que a queira descobrir e sentir.

Parece uma descoberta banal mas não é.

As ilhas vulcânicas dos Açores são pontos de fuga para as Américas e a emigração é transversal a todas as ilhas no século XX, década de sessenta. Nessa altura, com a guerra no ultramar, muitas famílias emigraram para livrar os filhos da tropa mas a maioria, procurava melhor vida para si e para os seus. Partir era o mote. Da ilha das Flores, no início do século, em baleeiras e a salto, aportaram à Golden Gate algumas dezenas de florentinos. Alguns desses herdaram águias em ouro e passaportes legais que levaram, mais tarde, os filhos ao mesmo destino.

Os portugueses radicados na América e Canadá fixaram-se em comunidades. Ajudavam-se uns aos outros na instalação e início de vida porque levavam da ilha esse sentido gregário, essa noção de caridade e justiça que faz com que as pessoas se sintam irmanadas apenas pelo fato de terem nascido debaixo do mesmo teto ilhéu. A ilha tem essa mística incrível que se mantém até hoje.

Alguns voltam, outros não. Mas a ilha está lá, onde estiver um ilhéu. Está a coroa do Divino Espírito Santo com uma lâmpada acesa, está um registo do Senhor Santo Cristo ou uma fotografia do mapa dos Açores como quem diz:

- Ninguém se engane. Sou daqui.

Às ilhas, chegaram pessoas de outros continentes. Muitos deles vêm para ficar. A pergunta legítima, urgente, só pode ser uma:

- Porquê aqui?

Pois foi assim que encontrei a Nina. Foi com essa pergunta que iniciamos uma amizade que já tem muita cumplicidade e muito tempo à volta da mesma questão: Porquê aqui?

A Nina nasceu e viveu em La Rochelle na França. Frequentou a universidade e a sua tese de doutoramento abordava questões como insularidade, ilhas e isolamento. No contexto dos seus estudos, veio para os Açores e foi fazendo incursões por diversas ilhas. Acabou nas Flores. Na realidade, tudo começou nas Flores. Vive aqui há quase dois anos.

Estamos a desvendar os mistérios da sua tese, relendo os inúmeros autores que se debruçaram sobre a temática ILHAS e estamos diariamente a descobrir novos conceitos e novas formas de ver esta realidade.

Talvez surja um livro extraído desta tese e da nossa conversa sobre a temática mas também pode surgir um folhetim ou uma novela. Nunca se sabe o que pode acontecer quando se fala de ilhas!

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por Susana Soares às 19:56

Segunda-feira, 07.01.13

Festa do Menino Jesus na Fajãzinha

A tradição de Reis na Fajãzinha é diferente de todas as que se realizam na ilha das Flores. Consiste na visita do Menino Jesus a todas as famílias da freguesia, acompanhada pela população.

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por Susana Soares às 18:52

Segunda-feira, 07.01.13

Câmara de Comércio e Indústria da Horta realizou convívio de Natal

A Câmara de Comércio e Indústria da Horta, através do núcleo empresarial das Flores e Corvo realizou, no passado dia 22 de dezembro, um convívio de Natal. A iniciativa, destinada a dinamizar o comércio tradicional, está englobada na campanha de Natal de 2012.

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por Susana Soares às 16:36

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